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Segundo semestre começa com avanço de 0,4% no consumo de energia elétrica

Conforme boletim da CCEE, calor nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste provocou crescimento no mercado das distribuidoras

21/08/2023 FONTE: Portal Solar

O Brasil consumiu, em julho, 63.322 megawatts médios de energia elétrica, um leve aumento, de 0,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados preliminares do Boletim InfoMercado Quinzenal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o resultado foi puxado por uma carga maior de residências e pequenos comércios, influenciada pelo aumento das temperaturas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que levaram a um maior uso de aparelhos de ar-condicionado.

O ambiente regulado, em que os consumidores de menor porte contratam energia das distribuidoras, apresentou alta de 0,8% no comparativo anual. Já as indústrias e grandes empresas que negociam o insumo no mercado livre registraram queda de 0,4%, situação que reflete, principalmente, uma produção menor no ramo de fabricação de veículos.

Dos 15 ramos de atividade econômica monitorados pela CCEE, houve crescimento do consumo de energia em sete, com destaque para a extração de minerais metálicos (5,9%), alimentícios (3,2%) e bebidas (1,9%). Já as maiores reduções foram registradas nas indústrias de veículos (-6,8%), química (-6,6%) e têxteis (-4,9%).

Para o segmento automotivo, especificamente, a paralisação de fábricas e a concessão de férias coletivas levaram a uma redução de 16% na produção, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

A queda na demanda por energia seria ainda maior, mas foi amenizada pelo segmento de duas rodas. As subclasses relacionadas à fabricação de motocicletas registraram alta de 9,2% no consumo de eletricidade.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, a região Norte e boa parte do Nordeste, com dias mais quentes em julho, puxaram o consumo para cima, sobretudo no Maranhão (34,8%), no Amazonas (10,7%) e em Sergipe (7,6%). O cenário inverso, de frio e maior volume de chuvas, derrubou a demanda nas outras regiões. O Mato Grosso do Sul encerrou o mês com retração de 6,5% menor e o Rio de Janeiro teve queda de 3,9%.

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